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Tá caro pra quem? O novo luxo gastronômico não é o que parece

  • Foto do escritor: Maiara Rodrigues
    Maiara Rodrigues
  • 21 de ago.
  • 1 min de leitura

Enquanto alguns gastam fortunas em cafés artesanais, outros evitam pratos tradicionais caros o valor da comida hoje vai além do preço e desafia conceitos antigos.


Amigos sentados na mesa escolhendo o que vão comer do restaurante.


No cenário gastronômico de 2025, a definição do que é “caro” mudou. Enquanto pessoas estão dispostas a pagar até R$ 80 por um café da manhã artesanal em um ambiente cuidadosamente preparado, o mesmo público muitas vezes rejeita gastar R$ 60 em um prato feito simples, como arroz e carne. Esse fenômeno evidencia que o preço não é o único fator que determina a percepção de valor do consumidor.


Especialistas explicam que a experiência, o conceito, a autenticidade e o propósito do estabelecimento influenciam diretamente na decisão de consumo. Restaurantes que investem em ingredientes orgânicos, métodos sustentáveis e um storytelling forte conseguem justificar preços mais elevados, mesmo que a comida seja simples na aparência.

Por outro lado, pratos tradicionais, mesmo com ótimo custo-benefício, enfrentam a concorrência do que é percebido como “moderno” ou “exclusivo”.


Essa mudança reflete uma transformação cultural onde o luxo gastronômico não é apenas sobre ostentação, mas sobre conexão, exclusividade e sentido.


Para o consumidor contemporâneo, o valor está na experiência completa: do atendimento à ambientação, do conceito ao impacto social e ambiental. É uma nova era em que pagar mais faz sentido, desde que o preço venha acompanhado de algo maior do que o prato em si.


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