O impacto da agricultura urbana na alimentação das grandes cidades
- Ana Beatriz

- 7 de ago.
- 1 min de leitura
Hortas comunitárias, telhados verdes e cultivo local transformam a relação entre cidade e comida, promovendo sustentabilidade, saúde e conexão social.

Em meio ao concreto das grandes metrópoles, cresce silenciosamente um movimento que busca resgatar a origem do alimento e reaproximar as pessoas da natureza: a agricultura urbana. Seja em hortas comunitárias, varandas de apartamentos ou telhados verdes, o cultivo de alimentos dentro das cidades vem ganhando força como resposta aos desafios ambientais, sociais e alimentares do nosso tempo.
A prática não só contribui para o abastecimento local com produtos frescos e livres de agrotóxicos, como também promove educação alimentar, melhora microclimas urbanos e cria espaços de convivência e pertencimento nas comunidades. Em São Paulo, por exemplo, o número de hortas urbanas cadastradas dobrou nos últimos cinco anos, sinalizando o crescimento do interesse pelo cultivo próprio.
“Plantar na cidade é um ato político e educativo. É mostrar que o alimento não nasce na prateleira do mercado”, afirma a engenheira agrônoma Raquel Matos, que coordena projetos de agricultura urbana em bairros periféricos.
Além de trazer mais qualidade à mesa, a agricultura urbana representa um passo importante rumo a sistemas alimentares mais sustentáveis, locais e resilientes. Uma cidade que cultiva, cuida — do solo, das pessoas e do futuro.
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