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A conexão entre a queda do consumo de feijão e a alta nos índices de obesidade

  • Foto do escritor: Maiara Rodrigues
    Maiara Rodrigues
  • 4 de ago.
  • 1 min de leitura

A diminuição do consumo de feijão, alimento tradicional na dieta brasileira, está relacionada a mudanças nos hábitos alimentares e pode influenciar o crescimento da obesidade no país.


Porção de feijão temperado

O feijão, ingrediente presente na maioria das mesas brasileiras, tem perdido espaço na alimentação diária. Pesquisas mostram que o consumo per capita caiu cerca de 15% na última década, substituído por alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras, açúcares e sódio. Essa mudança impacta diretamente a qualidade nutricional das refeições e contribui para o aumento dos índices de obesidade e doenças crônicas.


Especialistas em nutrição explicam que o feijão é uma fonte importante de fibras, proteínas e minerais essenciais que ajudam no controle do peso e na regulação do metabolismo. A queda no consumo desse alimento tradicional pode estar associada à facilidade e praticidade dos alimentos industrializados, além da influência de campanhas publicitárias que valorizam produtos menos nutritivos.


Além disso, a urbanização acelerada e a rotina atribulada influenciam a escolha alimentar, com famílias optando por refeições rápidas e prontas, muitas vezes em detrimento dos pratos mais tradicionais e balanceados. Essa transformação nos hábitos alimentares traz consequências para a saúde pública, refletindo no aumento das consultas médicas e dos custos assistenciais.


Diante desse cenário, iniciativas de educação alimentar e valorização da culinária tradicional têm ganhado força para resgatar o feijão e outros alimentos básicos. A nutricionista Carla Mendes ressalta: “Resgatar a cultura alimentar é fundamental para promover hábitos saudáveis e combater a obesidade no Brasil.”


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