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Histórias da Culinária: O Panetone

  • Foto do escritor: Tali Americo
    Tali Americo
  • 25 de set.
  • 1 min de leitura

Embora seja hoje símbolo do Natal brasileiro, o panetone nasceu na Itália, mais precisamente em Milão, no século XV. A história mais difundida conta que um jovem padeiro chamado Toni teria criado o pão doce para impressionar sua amada — e o nome viria daí: “pane di Toni”.


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Do Velho Mundo ao Brasil

O panetone desembarcou no Brasil com os imigrantes italianos no início do século XX, mas foi na década de 1950 que ele ganhou força comercial, graças à industrialização da Bauducco, que produziu o doce em escala. Desde então, tornou-se item obrigatório na ceia de Natal, rivalizando com o peru como símbolo da data.


Mercado bilionário

Segundo a ABIP (Associação Brasileira da Indústria de Panificação), o Brasil produz mais de 40 mil toneladas de panetone por ano, sendo o maior consumidor do mundo fora da Itália. O consumo cresce tanto que já extrapolou dezembro: muitas padarias oferecem versões o ano inteiro.


Variações modernas

Hoje, o panetone ganhou versões com chocolate, doce de leite, brigadeiro, pistache e até recheios salgados. Há também o “chocotone”, que disputa espaço com a versão clássica de frutas cristalizadas.


Afeto e tradição

Para muitas famílias, abrir a caixa de panetone é abrir a temporada de Natal. Seu cheiro adocicado remete à infância, às mesas fartas e ao ritual coletivo de compartilhar. Um pedaço de panetone é mais do que pão: é memória festiva.

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