Cozinha ancestral: o resgate de saberes e sabores que atravessam gerações
- Ana Beatriz

- 5 de ago.
- 1 min de leitura
Receitas de avós, técnicas indígenas e práticas que resistem ao tempo revelam um Brasil que se reconecta com suas origens por meio da comida.

Em um mundo acelerado, o resgate da cozinha ancestral surge como um movimento de reconexão. São receitas feitas no pilão, panelas de barro no fogo de lenha, fermentações naturais e práticas de cultivo que respeitam o tempo da terra tudo transmitido oralmente, de geração em geração.
A cozinha ancestral brasileira se manifesta em muitos territórios: na mandioca ralada pelas mãos indígenas, nos caldos longamente preparados no sertão, nos doces de tacho mineiros e nas farofas carregadas de memória do Norte e Nordeste. É a culinária feita sem pressa, com afeto e com técnica que vai muito além da receita.
Chefs, pesquisadores e comunidades têm se mobilizado para não deixar esses saberes se perderem. Documentar, praticar e reinventar com respeito tem sido o caminho para manter viva uma herança que conta histórias de origem, resistência e pertencimento. A comida, nesse contexto, não é apenas alimento é elo entre passado, presente e futuro.
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